12.23.2007

BOM NATAL!!!!

Para todos os que ainda tiverem a pachorra de por aqui passar...

12.21.2007

Marrakech


Depois da estadia em Fez, foi altura de rumarmos a Marrakech. À medida que se avança para sul, a paisagem vai-se alterando: cada vez menos verde e cada vez mais areia.
A meio da viagem passámos por Ifrane, pequena cidade que é conhecida pela “Suíça marroquina” por causa da neve no Inverno, das suas casas de telhados em V e por ser o lugar onde o Rei passa as suas férias de Inverno.

Quando se entra em Ifrane parece que estamos em qualquer lado menos em Marrocos: muitos jardins, o parque automóvel é consideravelmente melhor, as ruas estão imaculadamente limpas e não há vendedores....Esta pequena vila deve ser o lugar onde o jet-set se deve reunir no Inverno.
Haveríamos de pernoitar aqui à vinda.
A viajem continuou em direcção a Marrakech. Depois de uma pequena paragem às portas da cidade para reagrupar e retemperar energias aventurámo-nos no meio do transito em “hora de ponta”. Esta foi mais uma “daquelas” experiências.
Para além de estarmos a chegar em plena hora de frenesim comercial (tinha acabado o jejum por aquele dia) o trânsito era perfeitamente caótico (em termos europeus...). No meio do fumo, da poeira e ao som cacofónico das buzinas lá fomos avançando quais guerreiros intrépidos!
O dia seguinte foi inteiramente dedicado à cidade. Eu a minha “mais-que-tudo”, já ambientados àquela gente, aventurámo-nos sozinhos pela medina. Esta é menos caótica que a de Fez e é possível circularmos nela sem nos perdermos (desde que nos mantenhamos nas ruas principais). Mais uma vez valeu a pena imiscuirmo-nos naquela vivência: o diálogo com os comerciantes, as lojas de verdadeiras antiguidades árabes em salões decorados à maneira marroquina (aqui ao preços não são tão negociáveis – o que vale realmente dinheiro não é barato!), as cores das especiarias, os cheiros... estava tudo lá. Até fizemos um amigo que nos convidou na próxima vez que lá fossemos para ficar num riade de um amigo dele... haveremos de aceitar.
Também visitámos os museus da cidade: antigos palácios reais, jardins reais, belíssimos jardins interiores com as suas fontes árabes, as ruas dos artesãos de lanternas.
Acabámos o dia a recompensarmo-nos com um belo chá de menta na mais famosa praça (Djemaa-el-Fna) onde podemos encontrar os vendedores de água, os encantadores de serpentes, os comerciantes e o comércio que se começa a instalar ao fim da tarde.
Jantamos, demos mais uma vista de olhos nocturna à cidade e recolhemo-nos... o dia seguinte iria ser duro... muito duro.

(continua...)